sexta-feira, 15 de setembro de 2006

As férias na tailândia parte 1 - Viagem e Bangkok

Bom saimos de Dili na sexta 25 de Agosto direitos a Bali até ai tudo bem, dormimos em Bali e no outro dia fomos de avião para Kuala Lumpur mas como o avião se atrasou estavamos em risco de perder o vôo KL-Bangkok, ainda por cima a viajar em low cost estivemos para perder o dinheiro dos outros voos. Mas tudo se resolveu só foi necessário irmos sentados na primeira fila do avião, o vôo que chegava a KL e depois partia para BK atrasar-se uma hora e à chegada a KL retirar as malas na pista, escolhendo directamente do porão, passar a alfândega, chek-in, passar a alfândega e embarcar de novo, um stress. Mas lá chegamos a Bangkok mortos e fomos dormir. Os dias em Bangkok foram uma correria, vimos todos os budas e templos que existem mais os palácios, os mercados, as lojas e etc.... A cidade é suja em alguns pontos é confusa, mas os monumentos são lindos e os mercados muito interessantes. Mais uma viagem à senhora da asneira com as compras, pois gastamos imenso dinheiro e no último dia um amigo levou-nos a um dos maiores mercados da Ásia onde era tudo negociável até menos de metade do preço de loja, fica para a próxima a loucura dos saldos. Nos templos há animais vivos para se comprar e libertar como pássaros, enguias, sapos, cágados, carangueijos, caracóis e peixes vários. O pão práticamente só se vê nos mercados, cortado as tiras ou cubos, para ser atirado aos peixes do rio junto aos templos. Estes peixes são gigantes, mas pudera alimentados aos quilos!!! Isto foi de dia AGORA DE NOITE a cidade vira-se e o corpo é o templo, vê-se de tudo para todos os gostos e a granel, mas a malta diverte-se e dá para rir um bocado, eu até vi uma moça a atirar uma banana ao ar sem usar as mãos e também sem mãos assinar um papel de cócoras!!!! Agora o que mais gostei foi do Sirocco um restaurante no 64 andar de uma torre com uma vista fabulosa da cidade iluminada, é uma esplanada num deck, foi divinal de bom e de caro mas antes ai que na farmácia. O menu foi composto por aperitivos e cestas de pão e tostas variadas com manteiga de alho e gin tónico, para entrada ostras australianas e francesas regadas com vinho branco. O meu prato principal foi galinha da Guiné, cozinhada em fogo lento e recheada com cogumelos, foi-gras e brandy com uma redução de um produto que desconheço, tudo servido com um confit de batata e regado a vinho tinto. Para sobremesa comi um mil folhas de mousse de chocolate com gelado de manga em bolacha e frutos do bosque caramelizados, no fim um café expresso bem tirado e curto, como se diz na metrópole uma italiana. Desta viagem só falta a ida aos elefantes mas isso merece um tópico exclusivo a chamar "Tragédia na Terra dos Paquidermes".

O major Arbiru

Bom reza a lenda que um major tuga, vestido como os guerreiros locais, era destemido e tao corajoso que os nativos o apelidaram de Major Arbiro - o major sem medo. Andou por aqui nos 1800 a "pacificar" armadamente os nativos, até ao dia em que nas montanhas de Atabai ao atacar um reduto nos rochedos levou um tiro. Nesta parte entra a lenda que diz que ele só podia ser morto com uma bala de prata e ninguém sabe se assim foi ou não, depois de morto foi transladado para Dili, estando sepultado no cemitério de Santa Cruz logo junto a entrada. Agora a história, fomos a comemoracão do herói no local do homicído mais uma viagem à senhora da asneira mas muito divertida. Primeiro uma hora de viagem junto ao mar ate Atabai, junto da fronteira com a Indonésia, depois mais uma hora e meia de viagem por estradas de cabras montanha acima, parando para o almoco - momento Kodak tuga. Ao chegar a Atabai velho, no alto do desterro, havia tenda para refeições, crianças a brincar, uma vaca amarrada a uma árvore tudo no recinto em frente a capela local. Deixamos os carros e fomos para o mato!! Depois de 30min a descer por barrancos e saltando barrotes de bamboo comecamos a subir por uma antiga estrada de pedra coberta de árvores e mais bamboo, ao fim de 45mim na selva chegamos ao local. Ai decorreu uma cerimonia com discursos e tudo, flores no local e 1min de silencio. No fim tive o prazer de pintar a preto as letras da placa comemorativa colocada nos anos 50/60 pelo governador português de então, ver foto tipo macaco no penhasco, repetindo o que tinha sido feito pela vez em 2001. Voltamos pelo caminho inverso e ao chegarmos o jantar estava quase pronto era composto por arroz, massa, legumes e carnes no churrasco, assadas e estufadas, algumas delas foram cozinhadas dentro dos troncos de bamboo. Escusado será dizer que a carne era fresquissíma ainda os vi a raspar as coxas e arranjar o restante da DITA VACA VISTA NO RECINTO. Fomos recebidos com danças e a comida era óptima, estivemos a conversar algumas horas e depois cama. Mas como ficamos a dormir em tendas no recinto ainda levamos com um bailarico do povo que nos estava a guardar, a mando do chefe da aldeia, ou seja para nos protegerem espetaram com 8 HORAS DE FORRÓ em altos berros tudo na base do vira a cassete e toca o mesmo uma e outra vez e mais ainda. No outro dia tivemos pequeno almoço farto com o menu tradicional de carne, arroz, massa e café mas havendo tugas nas redondezas saltaram para a mesa bolachas, queijo, fiambre, pão, sumo, leite condenssado e uma lata de chouriços NOBRE ao melhor estilo campista. Depois de tudo arrumado e o recinto limpo de lixo então demos início ao regresso a Dili, à mas antes ainda fomos numa viagem de descoberta pelo mato mais 2 horas, para ver um lago, mas trocamos os caminho e fomos para a praia, menos mal, até me benzi no regresso à estrada direitos a DILI. Mas adorei, mais uma história linda, o sítio de Atabai velho é lindo.